A mini fertilização in vitro (ou mini FIV) foi recentemente desenvolvida pelo médico Osmau Kato no intuito de facilitar a fertilização e tornar o processo menos oneroso e mais eficaz. A nova técnica de reprodução assistida se baseia no fornecimento de doses hormonais menores para o estímulo ovariano e na oferta de óvulos de melhor qualidade e em menor número.
Comparando as duas técnicas, a convencional e a mini FIV, percebe-se que a primeira necessita de uma maior quantidade de medicamentos para fornecer o ideal estímulo ovariano para a ovulação.
Por essa técnica tradicional também é possível gerar um excedente de embriões os quais podem ser congelados e armazenados para uso futuro. Na mini FIV, no entanto, o ovário é estimulado por pequena quantidade de medicações hormonais injetáveis e orais, o que favorece uma diminuição dos efeitos colaterais como sensação de inchaço abdominal, aumento de peso e retenção líquida, por exemplo.
Pela menor quantidade de medicamentos hormonais utilizados, a técnica mini FIV acaba sendo uma opção com menos custos. Além disso, como a quantidade de óvulos fornecidos é menor e ao mesmo tempo de mais alta qualidade, a chance de haver uma alteração cromossômica também diminui.
A partir disso, torna-se uma opção mais segura para aquelas mulheres com 40 anos de idade ou mais que desejam engravidar, uma vez que pelas técnicas naturais de reprodução, as chances de haver uma alteração cromossômica aumenta consideravelmente nessa faixa etária.
Outro ponto muito importante é que independente da técnica escolhida, seja convencional ou mini FIV, uma avaliação médica criteriosa precisa ser realizada porque, embora ambas apresentem taxas de sucesso semelhantes, pode acontecer de o embrião transferido, ainda que único, não se desenvolver de forma promissora.