Apesar de a Fertilização in Vitro (FIV) ser uma das técnicas de reprodução assistida mais conhecidas, em razão das altas taxas de sucesso que oferece, ela está longe de ser a única opção para os casais que sonham em ter filhos, mas enfrentam dificuldades nesta jornada.
Existem diferentes tratamentos para engravidar e, em muitos casos, é possível tentar algumas técnicas mais simples (e, portanto, mais econômicas) ao invés de ir direto para a FIV.
A Inseminação intra-uterina, mais conhecida como Inseminação Artificial, é um ótimo exemplo disso. Por ser uma técnica menos complexa quando comparada com as demais, muitas vezes ela é escolhida como a primeira opção de tratamento para infertilidade.
O método consiste em depositar os gametas masculinos (espermatozoides) diretamente no útero. A partir de então, o próprio organismo fica responsável pela formação do embrião.
Outra alternativa é o coito programado, no qual a ovulação da mulher é acompanhada, para determinar o melhor momento para se manter relações sexuais. Em alguns casos, o tratamento ainda envolve o estímulo dos ovários através de medicação.
A FIV, por sua vez, é altamente recomendada para casais ou pessoas que não conseguiram engravidar, mesmo após tentarem outras técnicas. Isso porque ela possui taxas de sucesso que podem chegar a até 60% já na primeira tentativa e em 80% no geral.
Neste caso, a fecundação é feita em laboratório e, por esse motivo, ela envolve mais profissionais e etapas (como a estimulação ovariana e aspiração folicular).
Como você pôde ver, nem todo casal que está com dificuldades para engravidar precisa passar, necessariamente, pela FIV. Somente após a consulta com um especialista e a realização de exames específicos para o correto diagnóstico da infertilidade, é que será possível identificar o tratamento mais compatível com cada caso.