Embora a gravidez seja um momento mágico e que, em muitos casos, representa a realização de um sonho, é comum que esse período também seja acompanhado por algumas preocupações.
Entre elas, o receio de a criança nascer com uma doença grave é uma das principais. Mas, o que muitos não sabem, é que os casais que recorrem aos tratamentos de reprodução assistida podem evitar que alguns desses medos se tornem reais por meio do teste genético pré-implantacional (PGT).
O grande objetivo do PGT é identificar possíveis alterações cromossômicas e genéticas no embrião, antes de ele ser implantado no útero (etapa que faz parte do tratamento de Fertilização in Vitro). Assim, é possível aumentar significativamente as chances de que o bebê se desenvolva e nasça saudável.
Entre as principais patologias que podem ser previamente identificadas com a ajuda do PGT, destacam-se:
- Síndrome de Down;
- Distrofia muscular;
- Anemia falciforme;
- Síndrome de Edwards;
- Síndrome de Patau;
- Fibrose cística;
- Doença de Huntington.
Vale destacar que o PGT-M só diagnostica doenças monogênicas, ou seja, provocadas por uma única mutação genética.
Atualmente, há mais de 200 patologias enquadradas nesta categoria. Porém, o teste genético pré-implantacional é geralmente feito para detectar mutações específicas, principalmente quando há histórico familiar.
Como o PGT é feito?
O teste genético pré-implantacional é realizado ao longo do tratamento de FIV, mais precisamente em uma das fases finais.
Assim que os pacientes passam pela coleta de óvulos e espermatozoides e que os óvulos são devidamente fecundados em laboratório, algumas células são retiradas de cada embrião, por meio de biópsia, e enviadas para análise genética.
Nesta análise, os especialistas realizam uma busca por mutações no DNA, tendo como base o histórico familiar do casal. Isso feito, os embriões livres de alterações são selecionados para a etapa final do tratamento: a transferência dos embriões para o útero.