A Síndrome da Hiperestimulação Ovariana (SHO), como o próprio nome diz, se origina do tratamento medicamentoso usado para o crescimento dos óvulos. Normalmente, isso acontece devido a uma resposta exagerada dos ovários aos estímulos hormonais, gerando complicações para o ciclo reprodutivo da mulher. Com esse impulso exacerbado, tem-se como consequência a produção de um grande número de óvulos. Esses casos costumam ocorrer quando os estímulos são realizados por profissionais que ainda não têm muita experiência com os procedimentos de reprodução assistida.
As mulheres que adquirem a SHO têm um número maior do que o normal de folículos crescentes e altos níveis de estradiol, hormônio produzido nas células dos tecidos ovarianos. Esse excesso ocasiona vazamento de líquido no abdômen, ocorrência que tem como principais sintomas náuseas e inchaço. Em casos mais graves, podem acontecer coágulos de sangue, falta de ar, desidratação e vômitos.
Para identificar o problema, é preciso passar por exames de ultrassom transvaginal ou abdominal para medir o tamanho do ovário e a quantidade de líquido coletado. Os sintomas geralmente começam poucos dias após a ovulação, mas não duram muito tempo, entre duas e três semanas.
O tratamento é feito através do monitoramento e administração dos próprios sintomas