Uma das etapas essenciais da FIV é a transferência de embriões, momento em que transportamos o embrião fecundado em laboratório para o útero da mulher que irá seguir com a gravidez. Nesta fase, surge uma decisão crucial a ser tomada: transferir um ou dois embriões?
Essa escolha não é arbitrária, mas sim baseada em diversos fatores que influenciam diretamente o sucesso da implantação e o bem-estar da gestante e do bebê.
Um dos principais critérios para essa decisão é a qualidade do embrião, que já está em estágio avançado de desenvolvimento. Optar por transferir o embrião no quinto dia após a fecundação ao invés do terceiro dia aumenta significativamente as chances de implantação. Nestes casos, muitas vezes a escolha recai sobre a transferência única, visando evitar gestações múltiplas e garantir a melhor chance de sucesso. Além disso, é comum que mulheres mais jovens e que estejam passando pelo procedimento pela primeira vez optem inicialmente por transferir um único embrião.
A idade da futura mãe também é um fator determinante. O Conselho Federal de Medicina (CFM) estabelece limites para a quantidade de embriões transferidos de acordo com a faixa etária da paciente. Isso ocorre porque, à medida que a idade avança, as chances de implantação diminuem. Por isso, é comum escolhermos mais embriões para serem transferidos de acordo com a idade mais avançada da mulher, mas sempre respeitando os limites do CFM. As orientações médicas procuram equilibrar o desejo de concepção com a segurança da gestação.
A verdade é que cada caso é único e requer uma avaliação detalhada, levando em consideração tanto os aspectos médicos quanto os anseios da paciente. Nosso compromisso é oferecer suporte e cuidado individualizado em cada passo do caminho!