O Assisted Hatching é um procedimento laboratorial associado ao tratamento de fertilização in vitro (FIV). A FIV de modo geral envolve a união de um espermatozoide com um oócito. Durante FIV, os oócitos fertilizados são monitorados por até 6 dias e sua divisão e desenvolvimento embrionário são avaliados. O melhor embrião pode então ser transferido para o útero da paciente (transferência de embriões). Enquanto o embrião se desenvolve, ele é cercado por uma estrutura que compõem um escudo protetor (zona pelúcida). O processo natural é que o embrião em desenvolvimento rompa esta membrana e ecloda. Ocasionalmente, de acordo com alguns critérios de medição da espessura ou indicação médica, como falhas prévias, idade avançada ou criopreservação o médico pode solicitar que o laboratório faça uma pequena abertura na zona pelúcida imediatamente antes do mesmo ser transferido para o útero. A esperança é que este procedimento facilite a eclosão do embrião favorecendo sua implantação no útero.
Como é feito o Assisted Hatching?
Durante o procedimento de Assisted Hatching a camada externa do embrião é enfraquecida, através de uma abertura da zona pelúcida. Esta abertura pode ser realizada de diversas maneiras, podendo ser realizada com o auxílio de Ácido de Tyrode quer “derrete” uma pequena porção desta camada, outra metodologia usada especialmente pela Clínica Conceber é a utilização de um raio laser extremamente fino e preciso para realizar essa abertura.
O Assisted Hatching pode causar problemas no meu embrião ou na gravidez?
Raramente o Assisted Hatching pode causar danos ao embrião. Entretanto o risco de gêmeos idênticos é levemente aumentado quando o Assisted Hatching é realizado. Vale ressaltar que gravidez gemelar oferece um risco maior comparada a gravidez única.
Medicamento, como antibióticos e hormônios esteróides são prescritos eventualmente no dia do Assisted Hatching e da transferência de embriões. Os efeitos colaterais devido ao uso desses medicamentos são incomuns, mas podem ocorrer.
Será que posso me beneficiar do Assisted Hatching?
O Assisted Hatching não é recomendado em todos os casos nem para todos os pacientes de FIV. Entretanto estudos sugerem que o Assisted Hatching pode aumentar a taxa de gravidez para alguns pacientes. O Assisted Hatching pode aumentar a taxa de gravidez em mulheres que tiveram falha no ciclo de FIV anterior e para aquelas que são má respondedoras. Os profissionais da Clínica Conceber podem te ajudar a decidir se o Assisted Hatching pode ser útil para você.
Existem outras razões para utilizar o Assisted Hatching?
Se o exame de diagnóstico genético pré-implantacinal (PGD/PGS) for realizado o Assisted Hatching será realizado no terceiro dia de desenvolvimento embrionário para que a biópsia dos embriões possa ser realizada. Durante a biópsia uma pequena quantidade de tecido da camada externa do embrião (trofectoderma) é retirada por volta do quinto ou sexto dia, no estágio de blastocisto. Neste estágio é mais fácil de identificar as células do trofectoderma e realizar a biópsia.